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VICTORIA, CANADA 20 de Junho, 2014 – Rockland Scientific (RSI) apresenta satisfeitamente os resultados temporários do nosso primeiro programa de estágio com o programa Ciências sem Fronteiras. Através de uma troca bilateral entre o Canada e o Brasil, RSI trouxe Carolina Machado Lima de Camargo para nosso time oceanográfico para auxiliar no serviço de atendimento ao cliente e nos programas de pesquisa da empresa.
Carolina é aluna de graduação do Instituto de Oceanografia na Universidade Federal de Rio Grande (FURG) no Rio Grande do Sul, Brasil. Através do programa Ciências Sem Fronteiras, ela participou de dois semestres acadêmicos no Programa de Ciências Oceânicas na Universidade de British Columbia (UBC), Vancouver. Após completar a porção acadêmica do intercâmbio, os participantes do Ciências Sem Fronteiras são encorajados a estagiar em uma instituição ou companhia de setor privado para ter uma experiência de trabalho do dia-a-dia do mundo real. Carolina demonstrou um forte interesse na área de oceanografia física e entrou em contato com a RSI nos meses finais de seu último semestre. Sua experiência, entusiasmo e aptidão matemática foram imediatamente reconhecidos como um encaixe perfeito na empresa, e foi pedido que ela se mudasse para Victoria para trabalhar na RSI durante o verão.
Para fazer o estágio valioso pra tanto para Carolina como para RSI, ambas as partes construíram colaborativamente um plano de trabalho e um conjunto de metas e objetivos para os três meses de Carolina na RSI. Até agora as responsabilidades da Carolina incluíram atividades operacionais sob supervisão do Dr. Rolf Lueck, Vice Presidente de Ciências e Tecnologia da RSI. Em suas primeiras semanas, Carolina recebeu treinamento e introdução de teorias de turbulência assim como desenvolvimento e operação dos instrumentos de turbulência da RSI. Com este conhecimento, Carolina foi capaz de ajudar em casos de serviço ao consumidor nas áreas de metodologia de uso do instrumento e de processamento e análise de dados. Carolina também tomou a iniciativa de traduzir para português o manual do Perfilador Vertical de Microestrutura (VMP-250), com o objetivo de ajudar usuários do instrumento no Brasil que não tenham um bom entendimento de Inglês, língua oficial do manual.
A principal meta do estágio da Carolina é completar um projeto completo de pesquisa, envolvendo o estudo de turbulência e mistura estuarina com o uso da instrumentação da RSI. Carolina realizou uma breve pesquisa bibliográfica para desenvolver uma pergunta e hipótese adequadas para seu projeto de pesquisa: Será que as marés causam dissipação de energia cinética turbulenta, ou seja mistura vertical, na boca do estuário Saanich Inlet? Carolina então desenvolveu uma metodologia experimental e um plano de trabalho de campo, indo para o mar no dia 16 de Junho de 2014 para coletar dados. O próximo passo no trabalho da Carolina é pós-processar e analisar os dados coletados, e por fim testar sua hipótese, resumindo seus resultados em um pôster científico. O resumo do pôster já foi submetido ao comitê cientifico da conferência PECS, Physics in Estuaries and Coastal Seas, que acontecerá em Outubro em Porto de Galinhas, PE, Brasil. Os organizadores da conferência e a RSI compartilham o mesmo objetivo de atrair jovens cientistas à carreira em oceanografia física com foco em sistemas costeiros e estuarinos. Esta seria uma excelente oportunidade para Carolina, dado que a PECS é um fórum onde cientistas juniors se sentem confortáveis em apresentar e testar idéias recebendo críticas construtivas de profissionais experientes do ramo.
Carolina tem sido um recurso para RSI neste verão, e levará uma próspera experiência na prática e teoria de medição de turbulência para IO-FURG em seu retorno. O envolvimento de Carolina na RSI como uma estagiária do programa Ciências Sem Fronteiras exemplifica uma situação vantajosa para as três partes, da perspectiva do aluno, universidade e companhia privada. IO-FURG desenvolverá o primeiro estudo de medição de turbulência com sondas de cisalhamento de velocidade no Brasil, e planeja sediar um curso de extensão em turbulência oceânica em Dezembro deste ano. Além de prolongar a relação entre a RSI e IO-FURG, essa experiência de estágio tem excedido as expectativas, encorajando futuros alunos a engajar em estágios na RSI.
Sobre Rockland Scientific Inc:
Rockland Scientific Inc., localizada em Victoria, British Columbia, Canada, fornece sensores e instrumentos para medição de turbulência oceânica. Os instrumentos são ou dispostos de barcos, ou sistemas ancorados, ou dispostos através de hidroplanadores autônomos, flutuadores ou AUVs. O conjunto de medições da RSI são utilizados no mundo todo em uma ampla gama de disciplinas, como Pesquisa Climática, Energia Renovável Oceânica, Manejo Costeiro e Estudo de Erosões, e Pesquisa de Pesca.
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O Programa de Pós-Graduação em Oceanografia Física, Química e Geológica da FURG esta funcionando em novas instalações. O PPGOFQG passa a ocupar a antiga sala da secretaria do IO-FURG, compartilhado com o Programa de Pós-Graduação em Oc. Biológica.
Mesmo com a mudança, o telefone do PPGOB continua o mesmo: 3233-6715.
Com este novo arranjo, o IO-FURG inicia o processo de centralização das secretarias de Pós-Graduação, o que permitirá uma melhor agilidade no atendimento de alunos e dos trâmites administrativos da pós-graduação.
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"Um fenômeno antigo surpreendeu mais uma vez quem passou pela orla da praia do Cassino, emRio Grande, nos últimos dias.
A ressaca do mar trouxe consigo uma espécie de lama, uma cena que se repete no balneário há muitos anos. Para especialistas, o evento não tem relação com a dragagem realizada no canal de acesso ao Porto do Rio Grande, mas, sim, com a vazão do estuário da Lagoa dos Patos. Em breve um estudo deve revelar dados sobre o fluxo de sedimentos no local.
Episódios de lama na praia do Cassino não são recentes. Os primeiros registros encontrados em jornais da cidade por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande (Furg) datam de 1902, período anterior à construção dos Molhes da Barra. No ano de 1998 uma tempestade ocasionou o depósito de toneladas de sedimentos na orla do Cassino.
Os fatos se acumulam, como lembra o professor de Oceanografia Física, Osmar Möller, que acompanhou muitos dos eventos de “ressaca” do mar. “Esses acontecimentos são realmente muito antigos e já foram piores”, afirma. De acordo com Möller, o fenômeno natural se dá a partir de vazões que iniciam na Lagoa dos Patos.
As tempestades costumam ser as maiores causadoras da vinda dos sedimentos até a orla do balneário. “Podem ser tempestades tanto aqui em Rio Grande quanto em outros pontos”, explica.
Com a força das ondas os sedimentos da lagoa acabam sendo “jogados” na praia, formando o que é chamado de “lama fluida”. “De 1982 até 1985 me recordo de fortes ressacas, era muito comum”, diz o professor.
Ainda segundo ele, em 1985 foi constatada a presença de 50 gramas de sedimentos em cada um litro de água após ventos de mais de 70 quilômetros por hora. “Para se ter uma noção do quanto é alto esse índice, nós costumamos usar miligramas para medirmos e não gramas”, salienta.
A aplicação de uma técnica através de um aparelho em alto-mar deve estimar nos próximos anos dados mais exatos quanto o fluxo de sedimentos na praia do Cassino. Até lá, Möller prefere ser otimista. “Prefiro acreditar que não tem ligação com a dragagem no Porto.”
O que diz o Porto
A Superintendência do Porto de Rio Grande (SUPRG) manifesta-se esclarecendo que o processo de dragagem possui autorização por parte do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e que o local de depósito dos sedimentos recolhidos pela dragagem é previamente solicitado ao mesmo órgão.
Já durante a dragagem, uma equipe da Divisão de Meio Ambiente, Saúde e Segurança (Dmass) do porto, realiza semanalmente o monitoramento da qualidade da água. Quanto à atual lama verificada na orla da praia, a SUPRG diz que “até o momento, não há estudo que comprove a relação da dragagem com o acúmulo de lama na praia do Cassino”.
Em busca de uma resposta definitiva, a SUPRG contratou um estudo técnico que possibilite um embasamento sobre o assunto. A última dragagem foi finalizada em janeiro deste ano."
Fonte: http://www.diariopopular.com.br/index.php?n_sistema=3056&;id_noticia=ODUxMTg=&id_area=Mg==
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O Programa de Pós-Graduação em Oceanografia Física, Química e Geológica e o Laboratório de Dinâmica e
Modelagem Oceânica (DinaMO) convidam professores e alunos interessados para o mini-curso "Previsão
Oceânica Sinótica e Estudo de Processos usando Modelos de Feição", ministrado pelo Professor Avijit
Gangopadhyay, da Universidade de Massachusetts-Dartmouth. O curso será realizado nos dias 26 e 27 de
junho, com início às 9:00 da manhã.
Os locais seguem a seguir:
Dia 26 pela Manhã - Auditório da Escola de Engenharia- Pav. 2 - Anexo.
Dia 26 pela Tarde - Sala 1208 - Pav. 1
Dia 27 - Manha e Tarde - Auditório da Escola de Engenharia - Pav. 2 - Anexo.
O curso tem como público-alvo os alunos dos PPGs em Oceanografia Física, Química e Geológica, Engenharia
Oceânica e Modelagem Computacional. Alunos interessados de outros PPGs podem se matricular também.
O código da disciplina (Tópicos Especiais), para matrícula é 11180P - TE OFQG - Previsão Oceânica Sinótica e
Estudos de Proc. Usando Modelos de Feição.
Clique aqui para baixar topicos_especiais_avijit-1.pdf
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Ecossondas são aparelhos que transmitem e recebem ultrassom. As mais sofisticadas são utilizadas na pesquisa oceanográfica, tanto biológica quanto geológica. Na pesquisa pesqueira são aplicadas tradicionalmente na quantificação de estoques de peixes, no mapeamento, identificação e estudos comportamentais do zooplâncton e micronecton. Informações sobre características do substrato marinho são também registradas por estes equipamentos, permitindo a elaboração de mapas do relevo e da faciologia do fundo.
Pesquisas recentes mostram que o uso de multi-frequências em ecossondas científicas melhora a qualidade das estimativas de biomassa de estoques, uma vez que podem ser utilizadas para identificar as espécies detectadas. Com o objetivo de dotar o N.Oc. Atlântico Sul de um moderno equipamento acústico foram instalados três novos transmissores/receptores no casco, durante as últimas obras realizadas no estaleiro. Com esta instalação o navio passou a contar com cinco transmissores/receptores de som, acoplados a cinco processadores do mais moderno sistema do fabricante SIMRAD Konsberg. O equipamento instalado representa a ultima geração de ecossondas científicas, denominada EK 60, que substitui a versão anterior EK 500 que por sua vez substituiu a EK 400, que veio para a troca da EKS 120. Assim, ao longo do tempo foram utilizados 4 gerações de equipamentos acústicos científicos no N.Oc. Atlantico Sul, em 30 anos de pesquisas na área de acústica marinha da FURG.
Neste período foram navegadas dezenas de milhares de milhas e obtidos dados da coluna de água e do fundo ao longo de projetos como AREPE, ATEDE, ECOPEL, Talude, Bonito, Ecosar, REVIZEE, Sardinha, Anchoita, OGX, Mamíferos, entre outros. Devido a capacidade instalada a bordo do N.Oc. Atlântico Sul, em termos de acústica, o navio já foi requisitado para trabalhos em ¾ da costa brasileira, além das distantes ilhas de São Pedro e São Paulo, Fernando de Noronha e Atol das Rocas.
Entre os dias 7 e 11 de junho deste ano foi realizada a calibração das frequências de 18, 38, 70, 120 e 200 kHz, deixando o equipamento pronto para sua plena utilização. Esta calibração foi feita em enseadas da Ilha de São Sebastião (SP) onde são encontradas condições adequadas de abrigo e profundidade.
A compra das Ek 60 foi financiada em parte pelo Projeto: “Prospecção acústica com ecointegração e coletas de ovos e larvas de peixes em área sob perfuração de petróleo”, FURG- Empresa OGX Petróleo e Gás Ltda.
As frequências e processadores complementares foram financiados pelo Projeto: “Mapeamento dos habitats de recursos pesqueiros colapsados no sul do Brasil e em expansão, para o camarão carabineiro a sueste do Cabo Frio”, FINEP-FURG.
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O Programa de Pós-Graduação em Oceanografia Biológica da FURG esta funcionando em novas instalações. O PPGOB passa a ocupar a antiga sala da secretaria do IO-FURG. Este espaço será compartilhado com o Programa de Pós-Graduação em Oc. Física, Química e Geológica, que esta efetuando sua mudança.
Mesmo com a mudança, o telefone do PPGOB continua o mesmo: 3233-6501.
Com este novo arranjo, o IO-FURG inicia o processo de centralização das secretarias de Pós-Graduação, o que permitirá uma melhor agilidade no atendimento de alunos e dos trâmites administrativos da pós-graduação.
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A Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) e a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPESP) da FURG informam que estão abertas as inscrições para acadêmicos de todos os cursos presenciais de graduação da FURG que queiram participar do Edital nº 26/2014(clique em Edital para ver o mesmo), referente ao Programa Jovens Talentos para a Ciência, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
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Aberto Processo Seletivo ao PPG em Oceanografia Física, Química e Geológica da FURG (DOUTORADO). Inscrições de 11 de JUNHO a 11 de JULHO de 2014. Edital e maiores detalhes em : http://www.siposg.furg.br/
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Foram entregues nesta quinta-feira 5 de junho, no edifício-sede da Vale S.A., no Rio de Janeiro, as condecorações aos vencedores do Prêmio Vale-Capes de Ciência e Sustentabilidade 2013 nos grupos “processos eficientes para redução do consumo de água e de energia”; “aproveitamento, reaproveitamento e reciclagem de resíduos e/ou rejeitos”; “redução de gases do efeito estufa (GEE)”; e “tecnologias socioambientais, com ênfase no combate a pobreza”, parceria entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Vale. Premio que foi criado durante a Rio +20, que ocorreu em 2011, no Rio de Janeiro.
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Dentro da série de eventos para discutir as atividades do Instituto e suas perspectivas frente novas demandas de ensino, pesquisa e extensão nas Ciências do Mar, a Direção do IO-FURG tem o prazer de convidar a todos para participar da próxima palestra do ciclo iniciado em 30/5 com a apresentação do Prof. Carlos A.E. Garcia.
O próximo evento será nexta sexta-feira (13/6), quando o Prof. Paulo C. Abreu apresentará uma análise as atividades do Nucleo de Aquicultura e Biotecnologia Marinha.
Titulo: “Núcleo de Aquicultura e Biotecnologia Marinha: Linhas de Pesquisa, Planejamento e Ações
Palestrante: Prof. Paulo C. Abreu
Data: 13/06/2014
Horario: 14h
Local: Sala 1204 - PAV 1
Contamos com a presença de todos.
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